Ter uma noite de insônia para pensar na vida não é mole. Pensar, pensar, pensar... não consigo desligar, nem tendo meu amor dormindo há algumas horas ao meu lado (e quero deixar claro que eu queria que ela dormisse todos os dias comigo).
São dívidas, planos interrompidos temporariamente, falta de emprego... falta de sono.
Ainda assim, com tudo isso na cabeça, tenho tempo para pensar também:
No meu amor;
Nos meus amigos queridos que eu não quero perder nunca;
Na minha família linda.
Volto a ficar preocupada. Mas, só com esses três itens, sei que posso continuar a viver feliz e sorridente, ao menos umas horas por dia, todos os dias.
Eu amo vocês!
Mostrando postagens com marcador amor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amor. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Do que eu mais gosto em você
Amo sentir a sua respiração junto a minha, quando estamos deitadas em nossa cama. Também adoro olhar bem de perto seu rosto e ver suas sardas lindas, bem como seus cílios longos.
Gosto do seu cheiro que invade os lençóis, que impregna o travesseiro e o meu corpo. Gosto de tirar a sua roupa e me enveredar pelo seu corpo.
Adoro pensar que um dia estaremos sob o mesmo teto, com nossos filhos (serão no mínimo dois, correto?) e com bicicletas, patins, roupas de natação, além de passagens e ingressos para a Disney e outros tantos lugares do mundo nas férias.
Nos vejo no supermercado para comprar suas frutas preferidas e, logo ao chegar, eu descascar e cortar todas para você. Gosto quando você pede desculpas por não conseguir responder aos meus e-mails e mesmo quando o faz simplesmente por não ter como colocar a acentuação correta.
Gosto da sua inteligência, do seu sorriso, do seu corpo, do seu beijo, abraço, carinho. Sua preocupação comigo e da sua recepção ao meu carinho, quando está frágil ou quando está forte, como eu sei que você o é.
Amo suas mãos frias e suaves no meu corpo quente. E o fato de você adorar as minhas bem quentes em você. Gosto das nossas bobeiras, de ficar “bouncing” e até mesmo de espernear.
Visualizo o caminho que percorreremos juntas. Fecho os olhos e vejo como serão os dias felizes, os dias de TPM, os dias de dores e de amores. Amo as imagens que se instalam na minha cabeça e confortam o meu coração.
Esse coração que fica pequeno quando chega o domingo à noite e você tem de ir embora. Fico aqui e relembro cada segundo que passamos juntas. Gosto do jeito que você ajuda a abaixar a minha ansiedade e do quanto tem a cabeça no lugar para tomar decisões e me auxiliar a tomar as minhas. Gosto quando você me pede opinião e a respeita, mesmo que não a siga.
Amo nossos quatro meses de namoro... os seis de primeiro beijo. Acho até que, pelo tanto que já nos conhecemos e nos amamos, eles parecem quatro anos.
E amo principalmente o fato de você me amar tanto e de poder falar e demonstrar de todas as formas o quanto eu te amo.
Case comigo logo?
Gosto do seu cheiro que invade os lençóis, que impregna o travesseiro e o meu corpo. Gosto de tirar a sua roupa e me enveredar pelo seu corpo.
Adoro pensar que um dia estaremos sob o mesmo teto, com nossos filhos (serão no mínimo dois, correto?) e com bicicletas, patins, roupas de natação, além de passagens e ingressos para a Disney e outros tantos lugares do mundo nas férias.
Nos vejo no supermercado para comprar suas frutas preferidas e, logo ao chegar, eu descascar e cortar todas para você. Gosto quando você pede desculpas por não conseguir responder aos meus e-mails e mesmo quando o faz simplesmente por não ter como colocar a acentuação correta.
Gosto da sua inteligência, do seu sorriso, do seu corpo, do seu beijo, abraço, carinho. Sua preocupação comigo e da sua recepção ao meu carinho, quando está frágil ou quando está forte, como eu sei que você o é.
Amo suas mãos frias e suaves no meu corpo quente. E o fato de você adorar as minhas bem quentes em você. Gosto das nossas bobeiras, de ficar “bouncing” e até mesmo de espernear.
Visualizo o caminho que percorreremos juntas. Fecho os olhos e vejo como serão os dias felizes, os dias de TPM, os dias de dores e de amores. Amo as imagens que se instalam na minha cabeça e confortam o meu coração.
Esse coração que fica pequeno quando chega o domingo à noite e você tem de ir embora. Fico aqui e relembro cada segundo que passamos juntas. Gosto do jeito que você ajuda a abaixar a minha ansiedade e do quanto tem a cabeça no lugar para tomar decisões e me auxiliar a tomar as minhas. Gosto quando você me pede opinião e a respeita, mesmo que não a siga.
Amo nossos quatro meses de namoro... os seis de primeiro beijo. Acho até que, pelo tanto que já nos conhecemos e nos amamos, eles parecem quatro anos.
E amo principalmente o fato de você me amar tanto e de poder falar e demonstrar de todas as formas o quanto eu te amo.
Case comigo logo?
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Cheiro
Fui trocar a roupa de cama e fiquei uns 15 minutos abraçada ao lençol pra sentir de novo seu cheiro.
A roupa nova ainda está sem ele, mas quero resolver isso logo. Volta? Sim, você já falou que volta, já falou que deixa eu ter você na minha cama, na minha vida, na minha rotina (e isso me enche de felicidade e tesão, só de pensar...)
Quanto a falta de você, não tem jeito: mas guardo o resto do cheiro que ainda está no meu corpo e que não sai da minha cabeça...
A roupa nova ainda está sem ele, mas quero resolver isso logo. Volta? Sim, você já falou que volta, já falou que deixa eu ter você na minha cama, na minha vida, na minha rotina (e isso me enche de felicidade e tesão, só de pensar...)
Quanto a falta de você, não tem jeito: mas guardo o resto do cheiro que ainda está no meu corpo e que não sai da minha cabeça...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Eu, menina, mulher...
Me interesso por pessoas mais jovens sempre. Não sei explicar o motivo. Já ouvi de alguns que é porque não quero parecer velha. Não acho que seja por aí. Primeiro: eu não pareço velha. Segundo: eu não sou velha. Tenho 34 anos, com muito orgulho e ainda acho que estou vivendo a melhor fase da vida até agora.
Não, não desdenho dos meus anos de menina, de adolescente e de nada (ou quase nada) posso reclamar de quando eu realmente aprendi a ser mulher. Eu cresci rápido, acho. E ao mesmo tempo, nunca deixei as meninices de lado e não pretendo largá-las nunca. Isso me faz jovial? Talvez? Minha pele boa (apesar da foliculite) me faz mais menina? A mania de rir de palavras me deixa criança?
Talvez nenhuma dessas seja a resposta correta. Talvez, até mesmo o fato de eu ficar com meninas mais novas não seja algo que justifique nada. Sei que me dá prazer e não é uma regra. Eu já tive prazer com as mais velhas. Gosto de cuidar dos outros o que bizarramente me faz cuidar mais de mim. É uma troca que faço comigo? Também não sei.
Esse post está mesmo sem propósito e acho que no fundo eu só queria declarar que sou muito feliz com as meninas mais novas, com as mais velhas, com as mulheres amigas, com as amantes e que não importa a idade que elas (ou que eu) tenham.
Importo-me com a vitalidade que eu tenho e com a intensidade dos fatos. Eu não tenho medo de me envolver, não tenho medo de amar, apesar de ter quebrado a cara e o coração por “n” vezes. E até tenho consciência de que não foram as últimas. Somos racionais, certo? E isso deve servir para matutarmos um tanto sobre o que podemos ou não complicar na vida risos...
Eu admiro as pessoas que convivem comigo e gosto da admiração que elas têm por mim. Gosto mesmo. No fundo, quero mais ser bem amada como sempre e deixar os fatores idade, peso, altura, condição financeira e tudo “o que realmente importa” pra um tanto de gente bem de lado.
Eu me importo em ser feliz e buscar essa felicidade a muitos preços. Sou vendida? Quem quiser que tire essa conclusão. Minha cabeça é bem aberta para ouvir isso. Mesmo porque, estou com a consciência bem tranquila para realmente me abalar com essa opinião.
Pode dizer por aí que sou uma pessoa insegura e por isso quero as mais novas e me apaixono tão facilmente. O fato é que me apaixono por pessoas que realmente acredito que possam me dar o retorno do amor e de um amor louco.
Não quero marasmo na minha vida e isso sim deve ser a resposta para toda essa jovialidade que sinto. E vou morrer, aos 90 e tantos (acho) me sentindo assim. Bem, pelo menos é o que eu quero.
E ser feliz sempre, claro (mesmo que seja por um tempo).
Não, não desdenho dos meus anos de menina, de adolescente e de nada (ou quase nada) posso reclamar de quando eu realmente aprendi a ser mulher. Eu cresci rápido, acho. E ao mesmo tempo, nunca deixei as meninices de lado e não pretendo largá-las nunca. Isso me faz jovial? Talvez? Minha pele boa (apesar da foliculite) me faz mais menina? A mania de rir de palavras me deixa criança?
Talvez nenhuma dessas seja a resposta correta. Talvez, até mesmo o fato de eu ficar com meninas mais novas não seja algo que justifique nada. Sei que me dá prazer e não é uma regra. Eu já tive prazer com as mais velhas. Gosto de cuidar dos outros o que bizarramente me faz cuidar mais de mim. É uma troca que faço comigo? Também não sei.
Esse post está mesmo sem propósito e acho que no fundo eu só queria declarar que sou muito feliz com as meninas mais novas, com as mais velhas, com as mulheres amigas, com as amantes e que não importa a idade que elas (ou que eu) tenham.
Importo-me com a vitalidade que eu tenho e com a intensidade dos fatos. Eu não tenho medo de me envolver, não tenho medo de amar, apesar de ter quebrado a cara e o coração por “n” vezes. E até tenho consciência de que não foram as últimas. Somos racionais, certo? E isso deve servir para matutarmos um tanto sobre o que podemos ou não complicar na vida risos...
Eu admiro as pessoas que convivem comigo e gosto da admiração que elas têm por mim. Gosto mesmo. No fundo, quero mais ser bem amada como sempre e deixar os fatores idade, peso, altura, condição financeira e tudo “o que realmente importa” pra um tanto de gente bem de lado.
Eu me importo em ser feliz e buscar essa felicidade a muitos preços. Sou vendida? Quem quiser que tire essa conclusão. Minha cabeça é bem aberta para ouvir isso. Mesmo porque, estou com a consciência bem tranquila para realmente me abalar com essa opinião.
Pode dizer por aí que sou uma pessoa insegura e por isso quero as mais novas e me apaixono tão facilmente. O fato é que me apaixono por pessoas que realmente acredito que possam me dar o retorno do amor e de um amor louco.
Não quero marasmo na minha vida e isso sim deve ser a resposta para toda essa jovialidade que sinto. E vou morrer, aos 90 e tantos (acho) me sentindo assim. Bem, pelo menos é o que eu quero.
E ser feliz sempre, claro (mesmo que seja por um tempo).
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Amor
Recorrer a subterfúgios para se sentir amada não é realmente o meu forte. Eu gosto de ser amada de verdade. Quem não gosta? E assim me sinto por meus amigos, por minha família. Especialmente por minha irmã e pelo meu sobrinho que tem apenas três meses, mas demonstra por um sorriso lindo e por sons que ainda não distinguimos o carinho ao ouvir minha voz.
Essa constância de querer o amor por perto é comum para mim. E não quero novamente justificar que o seja para todos. Tem gente que diz viver bem sem o amor. Sem nenhum deles? Balela! Isso não existe e não tem como existir.
Alguém pode ser rude, ruim, malvado e ardiloso, mas até isso é feito para obter amor há gosto para tudo, não?). E um contato, uma ligação perdida despertam em mim a vontade de amar mais. Por mais que seja carinho, por mais que seja só carinho e amizade.
O amor tem várias formas e sentimentos diferentes. Amo pessoas demais e cada uma tem um toquezinho desse sentimento de um jeito diferente. Sou experiente nessa área de amar, por mais que já tenho sofrido, gritado, chorado e até algumas vezes simplesmente deixado pra lá.
Mas o que mais me irrita na vida é deixar o amor passar. Por isso, nunca vou abdicar desse sentimento, para nada, para ninguém. Até mesmo porque, às vezes preciso amar para saber que a pessoa a quem amamos nem merece esse amor. É duro, mas só descubro quando já é tarde: ele já está lá, me faz sorrir e ter vontade de viver um tantão a mais.
Que venha o amor e, como sempre, que venha puro!
Essa constância de querer o amor por perto é comum para mim. E não quero novamente justificar que o seja para todos. Tem gente que diz viver bem sem o amor. Sem nenhum deles? Balela! Isso não existe e não tem como existir.
Alguém pode ser rude, ruim, malvado e ardiloso, mas até isso é feito para obter amor há gosto para tudo, não?). E um contato, uma ligação perdida despertam em mim a vontade de amar mais. Por mais que seja carinho, por mais que seja só carinho e amizade.
O amor tem várias formas e sentimentos diferentes. Amo pessoas demais e cada uma tem um toquezinho desse sentimento de um jeito diferente. Sou experiente nessa área de amar, por mais que já tenho sofrido, gritado, chorado e até algumas vezes simplesmente deixado pra lá.
Mas o que mais me irrita na vida é deixar o amor passar. Por isso, nunca vou abdicar desse sentimento, para nada, para ninguém. Até mesmo porque, às vezes preciso amar para saber que a pessoa a quem amamos nem merece esse amor. É duro, mas só descubro quando já é tarde: ele já está lá, me faz sorrir e ter vontade de viver um tantão a mais.
Que venha o amor e, como sempre, que venha puro!
domingo, 11 de julho de 2010
Vou ser canalha (or #NOT)
Chega de ser feita de idiota, de deixar as pessoas acharem que mandam em mim e que tem um poder que só eu posso ter. Chega de ser alimentada por falsas esperanças, falsas pessoas, falsas procuras e falsos sentimentos.
Vou me colocar à frente dos outros, não pensar no sentimento alheio e vou ser rude, quando tiver de ser rude. Estou cansada de enxergar coisas que não existem (sim, a culpa é minha e eu não me redimo dela) e de alimentar frustrações.
A partir de agora vou ser feliz. Cansei de buscar isso de diversas formas e cair numa fórmula frívola de chegar a lugar nenhum. O que me resta?
Eu vou ser canalha (#NOT)
.
.
.
.
Não vou ser canalha. Sempre ajo com os outros a forma que quero que ajam comigo. Aprendi desde pequena e isso não vai mudar, agora, aos 34 anos. E quer saber? Não quero que isso mude. Eu não suportaria sacanear alguém. Não fiz isso nem com pessoas que mereceram.
Só quero achar um meio termo pra essa história toda.
Vou me colocar à frente dos outros, não pensar no sentimento alheio e vou ser rude, quando tiver de ser rude. Estou cansada de enxergar coisas que não existem (sim, a culpa é minha e eu não me redimo dela) e de alimentar frustrações.
A partir de agora vou ser feliz. Cansei de buscar isso de diversas formas e cair numa fórmula frívola de chegar a lugar nenhum. O que me resta?
Eu vou ser canalha (#NOT)
.
.
.
.
Não vou ser canalha. Sempre ajo com os outros a forma que quero que ajam comigo. Aprendi desde pequena e isso não vai mudar, agora, aos 34 anos. E quer saber? Não quero que isso mude. Eu não suportaria sacanear alguém. Não fiz isso nem com pessoas que mereceram.
Só quero achar um meio termo pra essa história toda.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Mãe
Há exatamente dois anos, passava os últimos momentos com a minha mãe. Dona Marina era guerreira. Ficou viúva cedo, veio pra São Paulo com os três filhos pequenos. Viveu da ajuda dos meus tios que já estavam aqui e acordava às 4h da manhã, todo dia para deixar comida pronta pra eles, antes de sair pra costurar.
E como costurava essa moça. E era tão bonita... Nunca teve voz alta pra falar de ninguém. Vá lá que às vezes errava em algum comentário, até por ignorância. Gostava de todo mundo. E ai de quem ela não gostasse: podia confiar que a pessoa não prestava em algo.
Lembro tanto que, quando ela perdia o sono, ia pra cozinha fazer pão. Em casa, meus irmãos e eu, acordávamos com aquele cheiro delicioso. Lembro bem também do zelo que ela tinha com todos e com a pergunta constante de: "filha, você não vem pra casa?" quando eu já morava fora de lá há algum tempo.
E ela contava mil vezes as mesmas histórias de quando era criança lá em Malacacheta, nortão de Minas Gerais e brincava na rua, sem luz, no sereno "porque o sereno daquela época fazia bem".
Mas tanta bondade, tanto ressentimento e uma depressão que ela fingia não ter a fizeram doente. Era um problema grave no coração. E foram anos e anos de sofrimento. Ela agüentou um bom tempo a falta do meu irmão, que morrera em 1985. E eu, que tinha só dez anos à época, já tentava suprir essa carência de algum jeito.
Não dava, não é? Ela falava: “porque eu tinha que perder um filho? Os pais devem morrer antes”. E ela foi guerreira não só nesses momentos: aguentou também as ‘crapulanisses’ e cachorradas do meu pai (nunca teve sorte com os homens, visto que o primeiro marido deus deve ter levado logo pra dar sossego à vida dela).
E viveu. Fez de tudo para que vivêssemos felizes, mesmo quando estava triste. Tinha medo de deixar transparecer isso. Exceto quando fazia manha. Era manhosa demais. E turrona. Com jeitinho, fazia com que caíssemos em suas armadilhas de sedução de mãe.
E, como qualquer ser humano de bom coração, gostava demais de dar e receber carinho. Deixou saudade em um monte de gente.
Mas foi quando o coração já não aguentava mais, no dia 6 de julho de 2008, que ela parou de funcionar. Já não estava mais funcionando do jeito que ela gostava; do jeito que nós gostávamos. Sofria, chorava. E chorávamos juntos, toda vez. Seria possível alguém com tanta vitalidade e independência ter que ter alguém por perto pra fazer tudo por ela?
Não, não seria. Não seria justo com ela, principalmente. Porque ela tinha defeitos de monte (quem não tem? ) surtava com coisas à toa, mas queria o nosso bem. Assim como nós a queríamos bem.
Ela também fingira que não aceitava minha homossexualidade. Balela: tratava minhas namoradas como filhas.
Quero que você esteja bem, minha mãe. E pode deixar que vamos cuidar do Nicholas e de todo mundo por aqui. Sei que você nos vê e torce para que tudo dê certo sempre, como sempre torceu.
Um dia eu te encontro e vamos dar risadas gostosas de tudo isso. E pode saber (porque sei que você sabe) que quando eu crescer, quero ser igual a você.
Eu te amo e isso nunca vai mudar.
E como costurava essa moça. E era tão bonita... Nunca teve voz alta pra falar de ninguém. Vá lá que às vezes errava em algum comentário, até por ignorância. Gostava de todo mundo. E ai de quem ela não gostasse: podia confiar que a pessoa não prestava em algo.
Lembro tanto que, quando ela perdia o sono, ia pra cozinha fazer pão. Em casa, meus irmãos e eu, acordávamos com aquele cheiro delicioso. Lembro bem também do zelo que ela tinha com todos e com a pergunta constante de: "filha, você não vem pra casa?" quando eu já morava fora de lá há algum tempo.
E ela contava mil vezes as mesmas histórias de quando era criança lá em Malacacheta, nortão de Minas Gerais e brincava na rua, sem luz, no sereno "porque o sereno daquela época fazia bem".
Mas tanta bondade, tanto ressentimento e uma depressão que ela fingia não ter a fizeram doente. Era um problema grave no coração. E foram anos e anos de sofrimento. Ela agüentou um bom tempo a falta do meu irmão, que morrera em 1985. E eu, que tinha só dez anos à época, já tentava suprir essa carência de algum jeito.
Não dava, não é? Ela falava: “porque eu tinha que perder um filho? Os pais devem morrer antes”. E ela foi guerreira não só nesses momentos: aguentou também as ‘crapulanisses’ e cachorradas do meu pai (nunca teve sorte com os homens, visto que o primeiro marido deus deve ter levado logo pra dar sossego à vida dela).
E viveu. Fez de tudo para que vivêssemos felizes, mesmo quando estava triste. Tinha medo de deixar transparecer isso. Exceto quando fazia manha. Era manhosa demais. E turrona. Com jeitinho, fazia com que caíssemos em suas armadilhas de sedução de mãe.
E, como qualquer ser humano de bom coração, gostava demais de dar e receber carinho. Deixou saudade em um monte de gente.
Mas foi quando o coração já não aguentava mais, no dia 6 de julho de 2008, que ela parou de funcionar. Já não estava mais funcionando do jeito que ela gostava; do jeito que nós gostávamos. Sofria, chorava. E chorávamos juntos, toda vez. Seria possível alguém com tanta vitalidade e independência ter que ter alguém por perto pra fazer tudo por ela?
Não, não seria. Não seria justo com ela, principalmente. Porque ela tinha defeitos de monte (quem não tem? ) surtava com coisas à toa, mas queria o nosso bem. Assim como nós a queríamos bem.
Ela também fingira que não aceitava minha homossexualidade. Balela: tratava minhas namoradas como filhas.
Quero que você esteja bem, minha mãe. E pode deixar que vamos cuidar do Nicholas e de todo mundo por aqui. Sei que você nos vê e torce para que tudo dê certo sempre, como sempre torceu.
Um dia eu te encontro e vamos dar risadas gostosas de tudo isso. E pode saber (porque sei que você sabe) que quando eu crescer, quero ser igual a você.
Eu te amo e isso nunca vai mudar.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Paciência
Toda noite, antes de dormir, fumo o último cigarro aqui, sentada à mesa do computador. Aproveito para jogar um pouco de paciência. Sim, o velho jogo do Windows mesmo. Às vezes, o jogo está bem fácil, assim como minha paciência.
As cartas aparecem quase que seguidas e se encaixam. Às vezes, não consigo acertar nada. Aparece aquela bolinha verde de todas as cartas viradas, mas tem um montinho que ainda não foi aberto e que não há como. Em outras, eu paro, observo as jogadas e descubro uma forma até que rápida de ganhá-lo.
Parece uma falta extrema do que fazer, não é mesmo? E em partes, o é. Tem a ver com a minha paciência que some ao esperar alguém. Ando impaciente nesse âmbito. Continuo querendo café na cama e colo, ao invés do computador.
É porque, assim como o jogo, falta um montinho para ser aberto e as cartas que estão lá embaixo parecem que nunca vão se encaixar. Parece também que eu estou tentando colocar uma carta vermelha em cima de outra vermelha (ou preta, tanto faz). Não orna, não encaixa, não cojumina, não junta! Por que, como no jogo, as coisas não andam de vez em quando?
Mas eu espero. Uma hora ganho esse jogo real.
As cartas aparecem quase que seguidas e se encaixam. Às vezes, não consigo acertar nada. Aparece aquela bolinha verde de todas as cartas viradas, mas tem um montinho que ainda não foi aberto e que não há como. Em outras, eu paro, observo as jogadas e descubro uma forma até que rápida de ganhá-lo.
Parece uma falta extrema do que fazer, não é mesmo? E em partes, o é. Tem a ver com a minha paciência que some ao esperar alguém. Ando impaciente nesse âmbito. Continuo querendo café na cama e colo, ao invés do computador.
É porque, assim como o jogo, falta um montinho para ser aberto e as cartas que estão lá embaixo parecem que nunca vão se encaixar. Parece também que eu estou tentando colocar uma carta vermelha em cima de outra vermelha (ou preta, tanto faz). Não orna, não encaixa, não cojumina, não junta! Por que, como no jogo, as coisas não andam de vez em quando?
Mas eu espero. Uma hora ganho esse jogo real.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Eu não admito
Eu ia dormir. Daí que uma tosse terrível não deixou de novo. E já é o segundo dia que isso acontece. Essa tosse também findou um encontro que está para acontecer e não desenrola de jeito nenhum. Parece mandinga, sabe? E das boas. Mas eu vou é fechar o corpo e esperar que a tosse vá embora.
Aliás, ir embora seria um grande passo. Tem vezes que eu quero ir embora de tudo. Bem, mentira. Amo meus amigos e, por mais que esteja um pouco mais longe do que gostaria, minha família também. E olha que gosto da minha profissão também. Claro, ir embora não seria a solução nunca! Afinal, problemas acompanham a vida da gente, e não adianta mudar o lugar: eles estarão lá!
Pra variar, minha vida é feita de amor. Baseada em amor mesmo e não consigo admitir nada muito além disso. Ah, ok... preciso de sexo e muito sexo. Não qualquer sexo, claro. Gosto das coisas com qualidade.
Admitir também é a deixa da vez. E eu não vou mais permitir que eu não admita o que eu quero. Eu quero encontrar a mocinha, por mais enrolado que isso tudo esteja? Sim! Eu quero tentar alcançar coisas que eu ainda não tenho? Eu quero testar seu sexo e ficar com seu gosto na alma? SIM! É um fato recorrente. E olha que eu posso até me apaixonar... ou odiar.
Sei que quero admitir, mas com o resultado real de tudo isso, mesmo que seja um parcial. Não dá mesmo pra saber o que vai acontecer, né?
Aliás, ir embora seria um grande passo. Tem vezes que eu quero ir embora de tudo. Bem, mentira. Amo meus amigos e, por mais que esteja um pouco mais longe do que gostaria, minha família também. E olha que gosto da minha profissão também. Claro, ir embora não seria a solução nunca! Afinal, problemas acompanham a vida da gente, e não adianta mudar o lugar: eles estarão lá!
Pra variar, minha vida é feita de amor. Baseada em amor mesmo e não consigo admitir nada muito além disso. Ah, ok... preciso de sexo e muito sexo. Não qualquer sexo, claro. Gosto das coisas com qualidade.
Admitir também é a deixa da vez. E eu não vou mais permitir que eu não admita o que eu quero. Eu quero encontrar a mocinha, por mais enrolado que isso tudo esteja? Sim! Eu quero tentar alcançar coisas que eu ainda não tenho? Eu quero testar seu sexo e ficar com seu gosto na alma? SIM! É um fato recorrente. E olha que eu posso até me apaixonar... ou odiar.
Sei que quero admitir, mas com o resultado real de tudo isso, mesmo que seja um parcial. Não dá mesmo pra saber o que vai acontecer, né?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Fiotefeelings
Ela foi meu primeiro amor real de mulher. E tornou-se um amor de amiga. Digo isso porque a anterior, que é meu amor também, como amiga, mas nós nunca trocamos nada além de selinhos. Com a real, foi sexo, cama, mesa, banho, amizade, carícias, preocupações, brigas (poucas), pazes (muitas).
Foi uma pessoa que me ensinou demais e me ensina até hoje. E tudo o que queria agora, mesmo sob o efeito de frontal para sanar o pânico, era colocá-la pra chorar no meu colo. Não ia precisar de muita coisa; talvez, nem palavras. Mas era isso que eu queria.
Ela passa por um momento meio difícil, complicado. De mudanças e mudanças não são fáceis. Mais ainda: de abdicações. E abdicar é pior ainda. E eu, aqui, bem de longe, não consigo fazer nada. Só pensar positivamente para que ela fique bem e continue a mesma pequena que não merece algumas peças que a vida faz com que encenemos, sem o menor ensaio.
O mais importante – e sendo até egoísta agora, é que ela sabe que eu estou aqui. E estarei sempre, sempre, sempre...
Pode contar comigo, fiote. E ainda vamos rir dessas situações bizarras a que somos testadas, como provações mesmo. E as coisas vão dar certo, porque, você tanto quanto eu, sabe que os amores não acabam.
Quero que você, que nem vai ler esse post agora, durma bem, mesmo sabendo que isso não vai acontecer e que talvez você nem vá dormir. Amanhã, esse colo é seu.
Bjs de quem te ama e não vive e não viverá sem sua amizade e carinho (mesmo com a separação de quilômetros) NUNCA.
Rô.
Foi uma pessoa que me ensinou demais e me ensina até hoje. E tudo o que queria agora, mesmo sob o efeito de frontal para sanar o pânico, era colocá-la pra chorar no meu colo. Não ia precisar de muita coisa; talvez, nem palavras. Mas era isso que eu queria.
Ela passa por um momento meio difícil, complicado. De mudanças e mudanças não são fáceis. Mais ainda: de abdicações. E abdicar é pior ainda. E eu, aqui, bem de longe, não consigo fazer nada. Só pensar positivamente para que ela fique bem e continue a mesma pequena que não merece algumas peças que a vida faz com que encenemos, sem o menor ensaio.
O mais importante – e sendo até egoísta agora, é que ela sabe que eu estou aqui. E estarei sempre, sempre, sempre...
Pode contar comigo, fiote. E ainda vamos rir dessas situações bizarras a que somos testadas, como provações mesmo. E as coisas vão dar certo, porque, você tanto quanto eu, sabe que os amores não acabam.
Quero que você, que nem vai ler esse post agora, durma bem, mesmo sabendo que isso não vai acontecer e que talvez você nem vá dormir. Amanhã, esse colo é seu.
Bjs de quem te ama e não vive e não viverá sem sua amizade e carinho (mesmo com a separação de quilômetros) NUNCA.
Rô.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Estranhamente
Achei que fosse ser um pouco mais difícil. Esperei tanto por esse dia; fiquei ansiosa ao extremo e até senti uma coisa fofinha no ar. Ilusão? Não sei... eu me apaixono pelas coisas, né? Sou a rainha do encantamento e obviamente vejo aquilo que eu quero ver, como todo mundo.
Daí, você chegou. Fui te encontrar cedo e ficou um clima ruim. Constrangedor talvez seja a palavra correta: o ambiente, as falas, as andanças foram constrangedoras. Eu não sabia o que fazer. Fiz o almoço; fomos à exposição que eu queria tanto e depois andamos na Paulista, coisas das mais paulistanas e que eu adoro.
Enfim... o clima continuou estranho. Senti que em algum momento poderia acontecer algo. Mas você estava reticente e recuada. Parecia ter medo de encostar em mim. E eu estava com medo também, tomada pelo constrangimento todo.
Deixei você sossegada no computador, fumei um cigarro na sala (coisa que eu não faria se você fosse minha, pois sei que você odeia...) e deixei você dormir na minha cama. Sozinha, enquanto dormi na outra com o meu gato. O bichano sabe fazer carinho, viu? E olha que você também sabe. E juro, nesse momento, eu queria só não ter a certeza disso.
Não, não estou mais apaixonada. Mas esperava o sexo louco que tivemos há algum tempo e não ser tratada como uma estranha. Enfim, ces't la vie e não vou morrer por isso.
Obrigada, além de tudo.
Daí, você chegou. Fui te encontrar cedo e ficou um clima ruim. Constrangedor talvez seja a palavra correta: o ambiente, as falas, as andanças foram constrangedoras. Eu não sabia o que fazer. Fiz o almoço; fomos à exposição que eu queria tanto e depois andamos na Paulista, coisas das mais paulistanas e que eu adoro.
Enfim... o clima continuou estranho. Senti que em algum momento poderia acontecer algo. Mas você estava reticente e recuada. Parecia ter medo de encostar em mim. E eu estava com medo também, tomada pelo constrangimento todo.
Deixei você sossegada no computador, fumei um cigarro na sala (coisa que eu não faria se você fosse minha, pois sei que você odeia...) e deixei você dormir na minha cama. Sozinha, enquanto dormi na outra com o meu gato. O bichano sabe fazer carinho, viu? E olha que você também sabe. E juro, nesse momento, eu queria só não ter a certeza disso.
Não, não estou mais apaixonada. Mas esperava o sexo louco que tivemos há algum tempo e não ser tratada como uma estranha. Enfim, ces't la vie e não vou morrer por isso.
Obrigada, além de tudo.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Carinhoso II
O amigo, que estava sofrendo, já não está mais. E ele merece demais essa condição de estar aliviado com tudo isso. Ele está bem, fora do pânico que estava e bem fortalecido.
E o mel? Com um mel absurdo rs...
Eu fico feliz demais quando meus amigos saem de roubadas e condições insanas, mesmo que haja amor. Condições roubadas eu não tenho suportado nem as minhas, quem dirá dos amigos que eu amo tanto.
Ele é um grande amigo. E eu sempre vou cuidar dele. Só que prefiro botá-lo no colo, simplesmente para ouvir seus casos de sucesso.
Eu te amo, muito mesmo! E, como falei hoje na mensagem, agradeço um pouquinho a cada dia por você estar na minha vida.
E o mel? Com um mel absurdo rs...
Eu fico feliz demais quando meus amigos saem de roubadas e condições insanas, mesmo que haja amor. Condições roubadas eu não tenho suportado nem as minhas, quem dirá dos amigos que eu amo tanto.
Ele é um grande amigo. E eu sempre vou cuidar dele. Só que prefiro botá-lo no colo, simplesmente para ouvir seus casos de sucesso.
Eu te amo, muito mesmo! E, como falei hoje na mensagem, agradeço um pouquinho a cada dia por você estar na minha vida.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Carinhoso
Eu ainda me sinto sozinha. Claro! Não tomo nenhuma atitude para mudar isso, não é mesmo?
Só que hoje eu queria era colocar um amigo no colo. Sei que ele ta sofrendo e é uma dessas pessoas especiais, como poucas que aparecem na vida da gente.
Ele está sofrendo por amor. E não é um amor tolo, descabido ou não correspondido. É um amor que só não é compatível em atitudes.
Eu não sei muito bem como ajudá-lo. Mas quero tentar, de alguma forma. Nem que seja ficar caladinha na minha ou só dar um abraço bem forte nele.
E não que eu espere algo em troca, mas sei que ele faria o mesmo por mim, se não fizesse mais que isso.
Só que hoje eu queria era colocar um amigo no colo. Sei que ele ta sofrendo e é uma dessas pessoas especiais, como poucas que aparecem na vida da gente.
Ele está sofrendo por amor. E não é um amor tolo, descabido ou não correspondido. É um amor que só não é compatível em atitudes.
Eu não sei muito bem como ajudá-lo. Mas quero tentar, de alguma forma. Nem que seja ficar caladinha na minha ou só dar um abraço bem forte nele.
E não que eu espere algo em troca, mas sei que ele faria o mesmo por mim, se não fizesse mais que isso.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Tudo demais
Beber demais, comer demais, sair demais, gastar demais, beijar demais, pensar em você demais, querer a outra demais, ser carente demais, ouvir demais, falar demais, chorar demais, rir demais, trabalhar demais...
Na minha vida tudo está demasiadamente over. Mas o fato é que eu queria alguém pra ter demais comigo.
Na minha vida tudo está demasiadamente over. Mas o fato é que eu queria alguém pra ter demais comigo.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Procura-se Susan... desesperadamente?
Estou há dias, mais precisamente desde sábado, dia 20, pensando em escrever um texto e começar um novo blog. Pode parecer um grande erro, sendo que não tenho atualizado muito as minhas coisa internéticas, além do twitter. Ah, vá lá... também respondo aos amigos do facebook, porque gosto.
As ideias martelam minha cabeça e eu me sinto desesperada. Queria ter alguém e isso me mata. Seria legal dormir de conchinha, levar café na cama, tomar um porre de tequila ou de vinho bom ou até mesmo só deitar no colo e não falar nada, não fazer nada.
A verdade toda é que não consigo ficar sozinha. Isso já foi discutido com psicólogos, amigos e afins, e eu sei que preciso ficar um tempo comigo, sem pensar nisso.
As últimas tentativas doeram um pouco. Uma, que eu amo, está longe, tem ambições diferentes das minhas e depois de uma mensagem, puramente porque eu realmente queria tê-la comigo, resolveu a situação me deixando sem resposta.
Com a outra daria certo. Mas empecilhos, desencontros, encontros com outras e reencontros (porque não?) derrubaram o que poderia se estruturar. O fato todo é que estou cansada de beber sozinha e me esfregar com alguém numa balada qualquer. Cansada de provocações via twitter, cansada de conversas soltas no msn.
Quero um mundo real, que tenha uma Susan, uma Ana, uma Estela, uma Simone... alguém que tope dividir a minha louca vida (que é mais louca na reputação do que na realidade...)
Quero a vida como ela é, de Nelson Rodrigues, com um pouco menos de problema e com toda a intensidade.
Querer é um verbo que eu tenho usado muito, sabe?
As ideias martelam minha cabeça e eu me sinto desesperada. Queria ter alguém e isso me mata. Seria legal dormir de conchinha, levar café na cama, tomar um porre de tequila ou de vinho bom ou até mesmo só deitar no colo e não falar nada, não fazer nada.
A verdade toda é que não consigo ficar sozinha. Isso já foi discutido com psicólogos, amigos e afins, e eu sei que preciso ficar um tempo comigo, sem pensar nisso.
As últimas tentativas doeram um pouco. Uma, que eu amo, está longe, tem ambições diferentes das minhas e depois de uma mensagem, puramente porque eu realmente queria tê-la comigo, resolveu a situação me deixando sem resposta.
Com a outra daria certo. Mas empecilhos, desencontros, encontros com outras e reencontros (porque não?) derrubaram o que poderia se estruturar. O fato todo é que estou cansada de beber sozinha e me esfregar com alguém numa balada qualquer. Cansada de provocações via twitter, cansada de conversas soltas no msn.
Quero um mundo real, que tenha uma Susan, uma Ana, uma Estela, uma Simone... alguém que tope dividir a minha louca vida (que é mais louca na reputação do que na realidade...)
Quero a vida como ela é, de Nelson Rodrigues, com um pouco menos de problema e com toda a intensidade.
Querer é um verbo que eu tenho usado muito, sabe?
Assinar:
Postagens (Atom)