segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cheiro

Fui trocar a roupa de cama e fiquei uns 15 minutos abraçada ao lençol pra sentir de novo seu cheiro.

A roupa nova ainda está sem ele, mas quero resolver isso logo. Volta? Sim, você já falou que volta, já falou que deixa eu ter você na minha cama, na minha vida, na minha rotina (e isso me enche de felicidade e tesão, só de pensar...)

Quanto a falta de você, não tem jeito: mas guardo o resto do cheiro que ainda está no meu corpo e que não sai da minha cabeça...

domingo, 7 de novembro de 2010

Felicidade?

De repente fiquei meio sem vontade de escrever. Mas não, não foi por um motivo ruim. Ao contrário, foi por um motivo bom. E um bom motivo que tem me deixado feliz. Não sei se estou novamente apaixonada ou em processo de.

Sei que está muito gostoso tudo isso. E você se encaixa em tantas coisas, que claro, não vou detalhar. Intimidade demais, né?

Quero que não se preocupe e não fique assustada. Não sou um ser que prenda e/ou acorrente alguém e não quero assustá-la com a vontade de ficar com você. Mas gosto de suas atitudes e de quando você gosta das minhas.

Bem, aqui só escrevo o que eu mais sinto. E volto a dizer, neste mesmo humilde texto: estou feliz!

sábado, 23 de outubro de 2010

Vontade que não vai embora, ao contrário de você

Sei que você é tão confusa quanto eu. Mas sei também que sua ansiedade não é menor do que a minha. Somos muito parecidas, não? E, por isso mesmo, não acredito que ainda não tenha respondido nada.

Eu queria uma resposta, nem que fosse um fora bem dado ou cheio de desculpas ou realidades, sei lá...

Tento acreditar que você não tenha visto a mensagem. Vá saber... “Stalkeando” vi que você está longe. E isso não me agrada, porque sei que foi encontrar a moça por quem está encantada. Vi também que não acessa o facebook há alguns dias.

Claro! Se eu estivesse numa ótima companhia ou ao menos na companhia que eu quisesse também acessaria menos ao computador. Essa seria minha última preocupação.

O problema é que criei essa expectativa fudida sobre o nada. Não temos nada, não é? Só um carinho que eu platonicamente acredito ser real e que possa ser muito rentável e gracioso para nós duas.

É claro que eu não queria que fosse assim. Queria que você, além de responder rapidamente à minha mensagem, viesse para a minha casa ou ligasse para mim em seguida, como eu mesma faria se visse uma mensagem assim. Somos iguais, não é?

Mas tudo bem. A vida segue seu curso.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coisas da vida (ou da morte, vá saber)

Olha que coisa incrível: Ontem nas primeiras horas do dia (mais ou menos 2h30), eu tive vontade de tomar mingau de aveia com chocolate. E quente, coisa que, dificilmente faço. Quem convive comigo sabe que gosto das coisas geladas e na maioria das vezes beeeeeeeem geladas.

Talvez, quem estiver lendo isso, não entenderá nada. Entretanto posso explicar. Ontem foi dia 6 de outubro de 2010, para mim, muito importante desde 1995, quando completara quase um ano que eu conhecia uma grande amiga/irmã e comemorava, pela primeira vez, junto com ela, seu aniversário.

No entanto, a partir deste ano, a data tornou-se mais especial. Todo dia 6 lembro que minha mãe faleceu, desde aquele 6 de julho de 2007. Foi o fim de um sofrimento de anos e anos e claro que eu não fiquei feliz com sua morte. Sou egoísta também, não? Mas sempre falo que senti um alívio por ter acabado seu sofrimento.

E ontem, ao querer tomar mingau de aveia com chocolate quente, lembrei que ela tinha sido a última pessoa a fazer isso para mim, lá em 2005 ou 2004..., como mimo e carinho que sempre me dava.

Fiquei feliz por sentir que ela estava bem e que ainda cuidava de mim.

P.S.: Dia 5 de outubro de 1985, meu irmão Fernando, se matou aos 27 anos. Desde então, todo ano, próximo a essa data, minha mãe ficava doente. Acho que era um chamado dele, que estava arrependido do que havia feito, de alguma forma. A sensação que tive ontem é que ela também está cuidando dele agora.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

De vez em quando...

O corpo fica mole. Não é uma moleza fácil de lidar, pois geralmente aparece com notícias ruins, choques, baques, seja lá o nome adequado a isso. A vontade de viver pode escapar por entre os dedos, machucar dentro, no fundo. O lance todo é ter a vida como ela é, bem além do que dizia Nelson Rodrigues.

Difícil? Sim, muito. Mas existe um treco, uma força de buscar o que pode segurar mais e mais. Cair é bem fácil, ficar de mal com o mundo, surtar, ter crises e tomar aquele porre ou remédios controlados, tanto faz... pode causar uma descida em ribanceira sem freio.

Entretanto, existem os pés e eles podem servir de freio. Mas o maior freio para tudo isso está entre o conjunto formado por coração e cérebro. Se houver um boicote dessa junção, use os pés e corra para bem longe.Só que tem gente que não consegue correr em outra direção, se não a do abismo.

Sei lá, fiquei com vontade de escrever essa coisa meio sem nada-a-ver depois de receber a noticia de morte trágica de um menino que peguei no colo, novinho e ia completar 18 anos. Mas estava novinho demais para suportar as mazelas as quais estava exposto.

O que aconteceu? Ninguém tem como descobrir, uma vez que ele foi certeiro com a corda.

Bem, como kardecista, só tenho a desejar que encontre seu caminho rapidamente.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu, menina, mulher...

Me interesso por pessoas mais jovens sempre. Não sei explicar o motivo. Já ouvi de alguns que é porque não quero parecer velha. Não acho que seja por aí. Primeiro: eu não pareço velha. Segundo: eu não sou velha. Tenho 34 anos, com muito orgulho e ainda acho que estou vivendo a melhor fase da vida até agora.

Não, não desdenho dos meus anos de menina, de adolescente e de nada (ou quase nada) posso reclamar de quando eu realmente aprendi a ser mulher. Eu cresci rápido, acho. E ao mesmo tempo, nunca deixei as meninices de lado e não pretendo largá-las nunca. Isso me faz jovial? Talvez? Minha pele boa (apesar da foliculite) me faz mais menina? A mania de rir de palavras me deixa criança?

Talvez nenhuma dessas seja a resposta correta. Talvez, até mesmo o fato de eu ficar com meninas mais novas não seja algo que justifique nada. Sei que me dá prazer e não é uma regra. Eu já tive prazer com as mais velhas. Gosto de cuidar dos outros o que bizarramente me faz cuidar mais de mim. É uma troca que faço comigo? Também não sei.

Esse post está mesmo sem propósito e acho que no fundo eu só queria declarar que sou muito feliz com as meninas mais novas, com as mais velhas, com as mulheres amigas, com as amantes e que não importa a idade que elas (ou que eu) tenham.

Importo-me com a vitalidade que eu tenho e com a intensidade dos fatos. Eu não tenho medo de me envolver, não tenho medo de amar, apesar de ter quebrado a cara e o coração por “n” vezes. E até tenho consciência de que não foram as últimas. Somos racionais, certo? E isso deve servir para matutarmos um tanto sobre o que podemos ou não complicar na vida risos...

Eu admiro as pessoas que convivem comigo e gosto da admiração que elas têm por mim. Gosto mesmo. No fundo, quero mais ser bem amada como sempre e deixar os fatores idade, peso, altura, condição financeira e tudo “o que realmente importa” pra um tanto de gente bem de lado.

Eu me importo em ser feliz e buscar essa felicidade a muitos preços. Sou vendida? Quem quiser que tire essa conclusão. Minha cabeça é bem aberta para ouvir isso. Mesmo porque, estou com a consciência bem tranquila para realmente me abalar com essa opinião.

Pode dizer por aí que sou uma pessoa insegura e por isso quero as mais novas e me apaixono tão facilmente. O fato é que me apaixono por pessoas que realmente acredito que possam me dar o retorno do amor e de um amor louco.

Não quero marasmo na minha vida e isso sim deve ser a resposta para toda essa jovialidade que sinto. E vou morrer, aos 90 e tantos (acho) me sentindo assim. Bem, pelo menos é o que eu quero.

E ser feliz sempre, claro (mesmo que seja por um tempo).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estava demorando para que eu escrevesse sobre a nova fase da vida. Afinal, novas fases são recorrentes, não? Porque sempre mudo algo. Dizem que tem a ver com o meu signo. Não sei... Prefiro pensar que as coisas me emputecem ás vezes e eu, pessoa inerte, teimo em ficar aguardando o furacão.

Porque quando aparece é um furacão mesmo. Derruba tudo para que eu tenha que reconstruir. Meu bunker de uma forma ou de outra está sempre lá, como na música que eu tanto gosto que diz:

Who's in bunker, who's in bunker? Women and children first Women and children first... É que nesse caso sempre sou a mulher e a criança. Preciso de colo (que sempre tenho, não posso reclamar) e deixo minha fragilidade aparecer mais.

Não é só a questão de querer aparecer o tempo todo. Claro que eu quero que me notem. E notem bem, tenho dito. Mas é a questão da inércia que eu sinto que preciso mudar.

Estou feliz, estou bem. A depressão ainda ronda um pouquinho, principalmente na insegurança de achar que não vou conseguir fazer. Mas que porra é essa? Se eu SEI fazer, eu posso fazer. Se eu não sei, ainda posso APRENDER.

De onde vem esse medo? Eu acho que ele está escondido nas minhas cobranças e ao mesmo tempo na mania de deixar mais para a última hora. Mas não quero desanimar.
Estou bem, estou feliz e com perspectivas novas. Se elas serão frustradas? Who knows?

Eu não. Mas, mais uma vez, vou descobrir.

Amor

Recorrer a subterfúgios para se sentir amada não é realmente o meu forte. Eu gosto de ser amada de verdade. Quem não gosta? E assim me sinto por meus amigos, por minha família. Especialmente por minha irmã e pelo meu sobrinho que tem apenas três meses, mas demonstra por um sorriso lindo e por sons que ainda não distinguimos o carinho ao ouvir minha voz.

Essa constância de querer o amor por perto é comum para mim. E não quero novamente justificar que o seja para todos. Tem gente que diz viver bem sem o amor. Sem nenhum deles? Balela! Isso não existe e não tem como existir.

Alguém pode ser rude, ruim, malvado e ardiloso, mas até isso é feito para obter amor há gosto para tudo, não?). E um contato, uma ligação perdida despertam em mim a vontade de amar mais. Por mais que seja carinho, por mais que seja só carinho e amizade.

O amor tem várias formas e sentimentos diferentes. Amo pessoas demais e cada uma tem um toquezinho desse sentimento de um jeito diferente. Sou experiente nessa área de amar, por mais que já tenho sofrido, gritado, chorado e até algumas vezes simplesmente deixado pra lá.

Mas o que mais me irrita na vida é deixar o amor passar. Por isso, nunca vou abdicar desse sentimento, para nada, para ninguém. Até mesmo porque, às vezes preciso amar para saber que a pessoa a quem amamos nem merece esse amor. É duro, mas só descubro quando já é tarde: ele já está lá, me faz sorrir e ter vontade de viver um tantão a mais.

Que venha o amor e, como sempre, que venha puro!

domingo, 11 de julho de 2010

Vou ser canalha (or #NOT)

Chega de ser feita de idiota, de deixar as pessoas acharem que mandam em mim e que tem um poder que só eu posso ter. Chega de ser alimentada por falsas esperanças, falsas pessoas, falsas procuras e falsos sentimentos.

Vou me colocar à frente dos outros, não pensar no sentimento alheio e vou ser rude, quando tiver de ser rude. Estou cansada de enxergar coisas que não existem (sim, a culpa é minha e eu não me redimo dela) e de alimentar frustrações.

A partir de agora vou ser feliz. Cansei de buscar isso de diversas formas e cair numa fórmula frívola de chegar a lugar nenhum. O que me resta?
Eu vou ser canalha (#NOT)
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Não vou ser canalha. Sempre ajo com os outros a forma que quero que ajam comigo. Aprendi desde pequena e isso não vai mudar, agora, aos 34 anos. E quer saber? Não quero que isso mude. Eu não suportaria sacanear alguém. Não fiz isso nem com pessoas que mereceram.

Só quero achar um meio termo pra essa história toda.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mãe

Há exatamente dois anos, passava os últimos momentos com a minha mãe. Dona Marina era guerreira. Ficou viúva cedo, veio pra São Paulo com os três filhos pequenos. Viveu da ajuda dos meus tios que já estavam aqui e acordava às 4h da manhã, todo dia para deixar comida pronta pra eles, antes de sair pra costurar.

E como costurava essa moça. E era tão bonita... Nunca teve voz alta pra falar de ninguém. Vá lá que às vezes errava em algum comentário, até por ignorância. Gostava de todo mundo. E ai de quem ela não gostasse: podia confiar que a pessoa não prestava em algo.

Lembro tanto que, quando ela perdia o sono, ia pra cozinha fazer pão. Em casa, meus irmãos e eu, acordávamos com aquele cheiro delicioso. Lembro bem também do zelo que ela tinha com todos e com a pergunta constante de: "filha, você não vem pra casa?" quando eu já morava fora de lá há algum tempo.

E ela contava mil vezes as mesmas histórias de quando era criança lá em Malacacheta, nortão de Minas Gerais e brincava na rua, sem luz, no sereno "porque o sereno daquela época fazia bem".

Mas tanta bondade, tanto ressentimento e uma depressão que ela fingia não ter a fizeram doente. Era um problema grave no coração. E foram anos e anos de sofrimento. Ela agüentou um bom tempo a falta do meu irmão, que morrera em 1985. E eu, que tinha só dez anos à época, já tentava suprir essa carência de algum jeito.

Não dava, não é? Ela falava: “porque eu tinha que perder um filho? Os pais devem morrer antes”. E ela foi guerreira não só nesses momentos: aguentou também as ‘crapulanisses’ e cachorradas do meu pai (nunca teve sorte com os homens, visto que o primeiro marido deus deve ter levado logo pra dar sossego à vida dela).

E viveu. Fez de tudo para que vivêssemos felizes, mesmo quando estava triste. Tinha medo de deixar transparecer isso. Exceto quando fazia manha. Era manhosa demais. E turrona. Com jeitinho, fazia com que caíssemos em suas armadilhas de sedução de mãe.

E, como qualquer ser humano de bom coração, gostava demais de dar e receber carinho. Deixou saudade em um monte de gente.

Mas foi quando o coração já não aguentava mais, no dia 6 de julho de 2008, que ela parou de funcionar. Já não estava mais funcionando do jeito que ela gostava; do jeito que nós gostávamos. Sofria, chorava. E chorávamos juntos, toda vez. Seria possível alguém com tanta vitalidade e independência ter que ter alguém por perto pra fazer tudo por ela?

Não, não seria. Não seria justo com ela, principalmente. Porque ela tinha defeitos de monte (quem não tem? ) surtava com coisas à toa, mas queria o nosso bem. Assim como nós a queríamos bem.

Ela também fingira que não aceitava minha homossexualidade. Balela: tratava minhas namoradas como filhas.

Quero que você esteja bem, minha mãe. E pode deixar que vamos cuidar do Nicholas e de todo mundo por aqui. Sei que você nos vê e torce para que tudo dê certo sempre, como sempre torceu.

Um dia eu te encontro e vamos dar risadas gostosas de tudo isso. E pode saber (porque sei que você sabe) que quando eu crescer, quero ser igual a você.

Eu te amo e isso nunca vai mudar.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Paciência

Toda noite, antes de dormir, fumo o último cigarro aqui, sentada à mesa do computador. Aproveito para jogar um pouco de paciência. Sim, o velho jogo do Windows mesmo. Às vezes, o jogo está bem fácil, assim como minha paciência.

As cartas aparecem quase que seguidas e se encaixam. Às vezes, não consigo acertar nada. Aparece aquela bolinha verde de todas as cartas viradas, mas tem um montinho que ainda não foi aberto e que não há como. Em outras, eu paro, observo as jogadas e descubro uma forma até que rápida de ganhá-lo.

Parece uma falta extrema do que fazer, não é mesmo? E em partes, o é. Tem a ver com a minha paciência que some ao esperar alguém. Ando impaciente nesse âmbito. Continuo querendo café na cama e colo, ao invés do computador.

É porque, assim como o jogo, falta um montinho para ser aberto e as cartas que estão lá embaixo parecem que nunca vão se encaixar. Parece também que eu estou tentando colocar uma carta vermelha em cima de outra vermelha (ou preta, tanto faz). Não orna, não encaixa, não cojumina, não junta! Por que, como no jogo, as coisas não andam de vez em quando?

Mas eu espero. Uma hora ganho esse jogo real.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eu não admito

Eu ia dormir. Daí que uma tosse terrível não deixou de novo. E já é o segundo dia que isso acontece. Essa tosse também findou um encontro que está para acontecer e não desenrola de jeito nenhum. Parece mandinga, sabe? E das boas. Mas eu vou é fechar o corpo e esperar que a tosse vá embora.

Aliás, ir embora seria um grande passo. Tem vezes que eu quero ir embora de tudo. Bem, mentira. Amo meus amigos e, por mais que esteja um pouco mais longe do que gostaria, minha família também. E olha que gosto da minha profissão também. Claro, ir embora não seria a solução nunca! Afinal, problemas acompanham a vida da gente, e não adianta mudar o lugar: eles estarão lá!

Pra variar, minha vida é feita de amor. Baseada em amor mesmo e não consigo admitir nada muito além disso. Ah, ok... preciso de sexo e muito sexo. Não qualquer sexo, claro. Gosto das coisas com qualidade.

Admitir também é a deixa da vez. E eu não vou mais permitir que eu não admita o que eu quero. Eu quero encontrar a mocinha, por mais enrolado que isso tudo esteja? Sim! Eu quero tentar alcançar coisas que eu ainda não tenho? Eu quero testar seu sexo e ficar com seu gosto na alma? SIM! É um fato recorrente. E olha que eu posso até me apaixonar... ou odiar.

Sei que quero admitir, mas com o resultado real de tudo isso, mesmo que seja um parcial. Não dá mesmo pra saber o que vai acontecer, né?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Fiotefeelings

Ela foi meu primeiro amor real de mulher. E tornou-se um amor de amiga. Digo isso porque a anterior, que é meu amor também, como amiga, mas nós nunca trocamos nada além de selinhos. Com a real, foi sexo, cama, mesa, banho, amizade, carícias, preocupações, brigas (poucas), pazes (muitas).

Foi uma pessoa que me ensinou demais e me ensina até hoje. E tudo o que queria agora, mesmo sob o efeito de frontal para sanar o pânico, era colocá-la pra chorar no meu colo. Não ia precisar de muita coisa; talvez, nem palavras. Mas era isso que eu queria.

Ela passa por um momento meio difícil, complicado. De mudanças e mudanças não são fáceis. Mais ainda: de abdicações. E abdicar é pior ainda. E eu, aqui, bem de longe, não consigo fazer nada. Só pensar positivamente para que ela fique bem e continue a mesma pequena que não merece algumas peças que a vida faz com que encenemos, sem o menor ensaio.

O mais importante – e sendo até egoísta agora, é que ela sabe que eu estou aqui. E estarei sempre, sempre, sempre...

Pode contar comigo, fiote. E ainda vamos rir dessas situações bizarras a que somos testadas, como provações mesmo. E as coisas vão dar certo, porque, você tanto quanto eu, sabe que os amores não acabam.

Quero que você, que nem vai ler esse post agora, durma bem, mesmo sabendo que isso não vai acontecer e que talvez você nem vá dormir. Amanhã, esse colo é seu.

Bjs de quem te ama e não vive e não viverá sem sua amizade e carinho (mesmo com a separação de quilômetros) NUNCA.

Rô.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estranhamente

Achei que fosse ser um pouco mais difícil. Esperei tanto por esse dia; fiquei ansiosa ao extremo e até senti uma coisa fofinha no ar. Ilusão? Não sei... eu me apaixono pelas coisas, né? Sou a rainha do encantamento e obviamente vejo aquilo que eu quero ver, como todo mundo.

Daí, você chegou. Fui te encontrar cedo e ficou um clima ruim. Constrangedor talvez seja a palavra correta: o ambiente, as falas, as andanças foram constrangedoras. Eu não sabia o que fazer. Fiz o almoço; fomos à exposição que eu queria tanto e depois andamos na Paulista, coisas das mais paulistanas e que eu adoro.

Enfim... o clima continuou estranho. Senti que em algum momento poderia acontecer algo. Mas você estava reticente e recuada. Parecia ter medo de encostar em mim. E eu estava com medo também, tomada pelo constrangimento todo.

Deixei você sossegada no computador, fumei um cigarro na sala (coisa que eu não faria se você fosse minha, pois sei que você odeia...) e deixei você dormir na minha cama. Sozinha, enquanto dormi na outra com o meu gato. O bichano sabe fazer carinho, viu? E olha que você também sabe. E juro, nesse momento, eu queria só não ter a certeza disso.

Não, não estou mais apaixonada. Mas esperava o sexo louco que tivemos há algum tempo e não ser tratada como uma estranha. Enfim, ces't la vie e não vou morrer por isso.

Obrigada, além de tudo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Carinhoso II

O amigo, que estava sofrendo, já não está mais. E ele merece demais essa condição de estar aliviado com tudo isso. Ele está bem, fora do pânico que estava e bem fortalecido.

E o mel? Com um mel absurdo rs...

Eu fico feliz demais quando meus amigos saem de roubadas e condições insanas, mesmo que haja amor. Condições roubadas eu não tenho suportado nem as minhas, quem dirá dos amigos que eu amo tanto.

Ele é um grande amigo. E eu sempre vou cuidar dele. Só que prefiro botá-lo no colo, simplesmente para ouvir seus casos de sucesso.

Eu te amo, muito mesmo! E, como falei hoje na mensagem, agradeço um pouquinho a cada dia por você estar na minha vida.

Interesses complementares

Mas acho, que na verdade e no bem fundo, estou pensando em mim mesmo...

domingo, 25 de abril de 2010

Interesses

Por que eu tenho que me interessar por alguém que não posso SEMPRE? Não estou apaixonada, claro. Ou ainda, sei lá. Eu sempre me autoboicoto, certo? Eu nem sou a pessoa que super acha que as outras estão em cima e tals. Só que tem coisas fofinhas acontecendo, que me encantam e eu fico nesse sentimento absurdo de eu quero, eu quero e quero mais.

Quer saber? Acho que se isso acontecer mais uma vez com essa menina, eu vou parar de pensar nos outros.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Carinhoso

Eu ainda me sinto sozinha. Claro! Não tomo nenhuma atitude para mudar isso, não é mesmo?

Só que hoje eu queria era colocar um amigo no colo. Sei que ele ta sofrendo e é uma dessas pessoas especiais, como poucas que aparecem na vida da gente.

Ele está sofrendo por amor. E não é um amor tolo, descabido ou não correspondido. É um amor que só não é compatível em atitudes.

Eu não sei muito bem como ajudá-lo. Mas quero tentar, de alguma forma. Nem que seja ficar caladinha na minha ou só dar um abraço bem forte nele.

E não que eu espere algo em troca, mas sei que ele faria o mesmo por mim, se não fizesse mais que isso.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tudo demais

Beber demais, comer demais, sair demais, gastar demais, beijar demais, pensar em você demais, querer a outra demais, ser carente demais, ouvir demais, falar demais, chorar demais, rir demais, trabalhar demais...

Na minha vida tudo está demasiadamente over. Mas o fato é que eu queria alguém pra ter demais comigo.

domingo, 28 de março de 2010

Sair

Acho que preciso me libertar de algumas coisas. A primeira delas é a autocompaixão. Tenho sentido peninha de mim. Ridículo, não? É um sentimento estranho mesmo. Eu fico o tempo todo pensando que eu não sou tão foda quanto gostaria ou como algumas pessoas acham que eu sou.

Esse texto, autopiedoso e piegas, não deixa de ser um escape. É por meio dele que eu quero começar essa transformação e deixar de ter esse sentimento que me faz mal.

Preocupações também ocupam minha mente. Eu quero pagar minhas dívidas, planejar a minha vida – coisa que eu nunca fiz, mesmo com quase 34 anos – terminar os estudos, ter uma carreira incrível e mais um grande amor também.

Tenho a capacidade de me apaixonar meio rápido e às vezes isso é um problema. Porque acontece o tempo todo, até com amigos, por exemplo. Eu vivo as coisas com amor, encantamento. E em muitos casos não me saio bem com isso.

Só que essa parte eu nunca vou conseguir mudar. Porque sei que as pessoas gostam disso. Pode até ser isso que me faça conquistar a maioria dos que conheço aí na vida.

Ontem, por exemplo, ao acaso acabei me encantando de novo. E foi por um grupo de amigos de um amigo que é muito especial na minha vida.

É... acho que eu, além do nome do rei, quero também ter sempre um milhão de amigos e poder sonhar (mais).

Preciso seguir mais a vida no modo Just Do It (because I Want e not because I saw it)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Procura-se Susan... desesperadamente?

Estou há dias, mais precisamente desde sábado, dia 20, pensando em escrever um texto e começar um novo blog. Pode parecer um grande erro, sendo que não tenho atualizado muito as minhas coisa internéticas, além do twitter. Ah, vá lá... também respondo aos amigos do facebook, porque gosto.

As ideias martelam minha cabeça e eu me sinto desesperada. Queria ter alguém e isso me mata. Seria legal dormir de conchinha, levar café na cama, tomar um porre de tequila ou de vinho bom ou até mesmo só deitar no colo e não falar nada, não fazer nada.

A verdade toda é que não consigo ficar sozinha. Isso já foi discutido com psicólogos, amigos e afins, e eu sei que preciso ficar um tempo comigo, sem pensar nisso.

As últimas tentativas doeram um pouco. Uma, que eu amo, está longe, tem ambições diferentes das minhas e depois de uma mensagem, puramente porque eu realmente queria tê-la comigo, resolveu a situação me deixando sem resposta.

Com a outra daria certo. Mas empecilhos, desencontros, encontros com outras e reencontros (porque não?) derrubaram o que poderia se estruturar. O fato todo é que estou cansada de beber sozinha e me esfregar com alguém numa balada qualquer. Cansada de provocações via twitter, cansada de conversas soltas no msn.

Quero um mundo real, que tenha uma Susan, uma Ana, uma Estela, uma Simone... alguém que tope dividir a minha louca vida (que é mais louca na reputação do que na realidade...)

Quero a vida como ela é, de Nelson Rodrigues, com um pouco menos de problema e com toda a intensidade.

Querer é um verbo que eu tenho usado muito, sabe?