Estou há dias, mais precisamente desde sábado, dia 20, pensando em escrever um texto e começar um novo blog. Pode parecer um grande erro, sendo que não tenho atualizado muito as minhas coisa internéticas, além do twitter. Ah, vá lá... também respondo aos amigos do facebook, porque gosto.
As ideias martelam minha cabeça e eu me sinto desesperada. Queria ter alguém e isso me mata. Seria legal dormir de conchinha, levar café na cama, tomar um porre de tequila ou de vinho bom ou até mesmo só deitar no colo e não falar nada, não fazer nada.
A verdade toda é que não consigo ficar sozinha. Isso já foi discutido com psicólogos, amigos e afins, e eu sei que preciso ficar um tempo comigo, sem pensar nisso.
As últimas tentativas doeram um pouco. Uma, que eu amo, está longe, tem ambições diferentes das minhas e depois de uma mensagem, puramente porque eu realmente queria tê-la comigo, resolveu a situação me deixando sem resposta.
Com a outra daria certo. Mas empecilhos, desencontros, encontros com outras e reencontros (porque não?) derrubaram o que poderia se estruturar. O fato todo é que estou cansada de beber sozinha e me esfregar com alguém numa balada qualquer. Cansada de provocações via twitter, cansada de conversas soltas no msn.
Quero um mundo real, que tenha uma Susan, uma Ana, uma Estela, uma Simone... alguém que tope dividir a minha louca vida (que é mais louca na reputação do que na realidade...)
Quero a vida como ela é, de Nelson Rodrigues, com um pouco menos de problema e com toda a intensidade.
Querer é um verbo que eu tenho usado muito, sabe?
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quinta-feira, 25 de março de 2010
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