domingo, 28 de março de 2010

Sair

Acho que preciso me libertar de algumas coisas. A primeira delas é a autocompaixão. Tenho sentido peninha de mim. Ridículo, não? É um sentimento estranho mesmo. Eu fico o tempo todo pensando que eu não sou tão foda quanto gostaria ou como algumas pessoas acham que eu sou.

Esse texto, autopiedoso e piegas, não deixa de ser um escape. É por meio dele que eu quero começar essa transformação e deixar de ter esse sentimento que me faz mal.

Preocupações também ocupam minha mente. Eu quero pagar minhas dívidas, planejar a minha vida – coisa que eu nunca fiz, mesmo com quase 34 anos – terminar os estudos, ter uma carreira incrível e mais um grande amor também.

Tenho a capacidade de me apaixonar meio rápido e às vezes isso é um problema. Porque acontece o tempo todo, até com amigos, por exemplo. Eu vivo as coisas com amor, encantamento. E em muitos casos não me saio bem com isso.

Só que essa parte eu nunca vou conseguir mudar. Porque sei que as pessoas gostam disso. Pode até ser isso que me faça conquistar a maioria dos que conheço aí na vida.

Ontem, por exemplo, ao acaso acabei me encantando de novo. E foi por um grupo de amigos de um amigo que é muito especial na minha vida.

É... acho que eu, além do nome do rei, quero também ter sempre um milhão de amigos e poder sonhar (mais).

Preciso seguir mais a vida no modo Just Do It (because I Want e not because I saw it)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Procura-se Susan... desesperadamente?

Estou há dias, mais precisamente desde sábado, dia 20, pensando em escrever um texto e começar um novo blog. Pode parecer um grande erro, sendo que não tenho atualizado muito as minhas coisa internéticas, além do twitter. Ah, vá lá... também respondo aos amigos do facebook, porque gosto.

As ideias martelam minha cabeça e eu me sinto desesperada. Queria ter alguém e isso me mata. Seria legal dormir de conchinha, levar café na cama, tomar um porre de tequila ou de vinho bom ou até mesmo só deitar no colo e não falar nada, não fazer nada.

A verdade toda é que não consigo ficar sozinha. Isso já foi discutido com psicólogos, amigos e afins, e eu sei que preciso ficar um tempo comigo, sem pensar nisso.

As últimas tentativas doeram um pouco. Uma, que eu amo, está longe, tem ambições diferentes das minhas e depois de uma mensagem, puramente porque eu realmente queria tê-la comigo, resolveu a situação me deixando sem resposta.

Com a outra daria certo. Mas empecilhos, desencontros, encontros com outras e reencontros (porque não?) derrubaram o que poderia se estruturar. O fato todo é que estou cansada de beber sozinha e me esfregar com alguém numa balada qualquer. Cansada de provocações via twitter, cansada de conversas soltas no msn.

Quero um mundo real, que tenha uma Susan, uma Ana, uma Estela, uma Simone... alguém que tope dividir a minha louca vida (que é mais louca na reputação do que na realidade...)

Quero a vida como ela é, de Nelson Rodrigues, com um pouco menos de problema e com toda a intensidade.

Querer é um verbo que eu tenho usado muito, sabe?