quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eu não admito

Eu ia dormir. Daí que uma tosse terrível não deixou de novo. E já é o segundo dia que isso acontece. Essa tosse também findou um encontro que está para acontecer e não desenrola de jeito nenhum. Parece mandinga, sabe? E das boas. Mas eu vou é fechar o corpo e esperar que a tosse vá embora.

Aliás, ir embora seria um grande passo. Tem vezes que eu quero ir embora de tudo. Bem, mentira. Amo meus amigos e, por mais que esteja um pouco mais longe do que gostaria, minha família também. E olha que gosto da minha profissão também. Claro, ir embora não seria a solução nunca! Afinal, problemas acompanham a vida da gente, e não adianta mudar o lugar: eles estarão lá!

Pra variar, minha vida é feita de amor. Baseada em amor mesmo e não consigo admitir nada muito além disso. Ah, ok... preciso de sexo e muito sexo. Não qualquer sexo, claro. Gosto das coisas com qualidade.

Admitir também é a deixa da vez. E eu não vou mais permitir que eu não admita o que eu quero. Eu quero encontrar a mocinha, por mais enrolado que isso tudo esteja? Sim! Eu quero tentar alcançar coisas que eu ainda não tenho? Eu quero testar seu sexo e ficar com seu gosto na alma? SIM! É um fato recorrente. E olha que eu posso até me apaixonar... ou odiar.

Sei que quero admitir, mas com o resultado real de tudo isso, mesmo que seja um parcial. Não dá mesmo pra saber o que vai acontecer, né?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Fiotefeelings

Ela foi meu primeiro amor real de mulher. E tornou-se um amor de amiga. Digo isso porque a anterior, que é meu amor também, como amiga, mas nós nunca trocamos nada além de selinhos. Com a real, foi sexo, cama, mesa, banho, amizade, carícias, preocupações, brigas (poucas), pazes (muitas).

Foi uma pessoa que me ensinou demais e me ensina até hoje. E tudo o que queria agora, mesmo sob o efeito de frontal para sanar o pânico, era colocá-la pra chorar no meu colo. Não ia precisar de muita coisa; talvez, nem palavras. Mas era isso que eu queria.

Ela passa por um momento meio difícil, complicado. De mudanças e mudanças não são fáceis. Mais ainda: de abdicações. E abdicar é pior ainda. E eu, aqui, bem de longe, não consigo fazer nada. Só pensar positivamente para que ela fique bem e continue a mesma pequena que não merece algumas peças que a vida faz com que encenemos, sem o menor ensaio.

O mais importante – e sendo até egoísta agora, é que ela sabe que eu estou aqui. E estarei sempre, sempre, sempre...

Pode contar comigo, fiote. E ainda vamos rir dessas situações bizarras a que somos testadas, como provações mesmo. E as coisas vão dar certo, porque, você tanto quanto eu, sabe que os amores não acabam.

Quero que você, que nem vai ler esse post agora, durma bem, mesmo sabendo que isso não vai acontecer e que talvez você nem vá dormir. Amanhã, esse colo é seu.

Bjs de quem te ama e não vive e não viverá sem sua amizade e carinho (mesmo com a separação de quilômetros) NUNCA.

Rô.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estranhamente

Achei que fosse ser um pouco mais difícil. Esperei tanto por esse dia; fiquei ansiosa ao extremo e até senti uma coisa fofinha no ar. Ilusão? Não sei... eu me apaixono pelas coisas, né? Sou a rainha do encantamento e obviamente vejo aquilo que eu quero ver, como todo mundo.

Daí, você chegou. Fui te encontrar cedo e ficou um clima ruim. Constrangedor talvez seja a palavra correta: o ambiente, as falas, as andanças foram constrangedoras. Eu não sabia o que fazer. Fiz o almoço; fomos à exposição que eu queria tanto e depois andamos na Paulista, coisas das mais paulistanas e que eu adoro.

Enfim... o clima continuou estranho. Senti que em algum momento poderia acontecer algo. Mas você estava reticente e recuada. Parecia ter medo de encostar em mim. E eu estava com medo também, tomada pelo constrangimento todo.

Deixei você sossegada no computador, fumei um cigarro na sala (coisa que eu não faria se você fosse minha, pois sei que você odeia...) e deixei você dormir na minha cama. Sozinha, enquanto dormi na outra com o meu gato. O bichano sabe fazer carinho, viu? E olha que você também sabe. E juro, nesse momento, eu queria só não ter a certeza disso.

Não, não estou mais apaixonada. Mas esperava o sexo louco que tivemos há algum tempo e não ser tratada como uma estranha. Enfim, ces't la vie e não vou morrer por isso.

Obrigada, além de tudo.