sexta-feira, 15 de abril de 2011

Do que eu mais gosto em você

Amo sentir a sua respiração junto a minha, quando estamos deitadas em nossa cama. Também adoro olhar bem de perto seu rosto e ver suas sardas lindas, bem como seus cílios longos.

Gosto do seu cheiro que invade os lençóis, que impregna o travesseiro e o meu corpo. Gosto de tirar a sua roupa e me enveredar pelo seu corpo.

Adoro pensar que um dia estaremos sob o mesmo teto, com nossos filhos (serão no mínimo dois, correto?) e com bicicletas, patins, roupas de natação, além de passagens e ingressos para a Disney e outros tantos lugares do mundo nas férias.

Nos vejo no supermercado para comprar suas frutas preferidas e, logo ao chegar, eu descascar e cortar todas para você. Gosto quando você pede desculpas por não conseguir responder aos meus e-mails e mesmo quando o faz simplesmente por não ter como colocar a acentuação correta.

Gosto da sua inteligência, do seu sorriso, do seu corpo, do seu beijo, abraço, carinho. Sua preocupação comigo e da sua recepção ao meu carinho, quando está frágil ou quando está forte, como eu sei que você o é.

Amo suas mãos frias e suaves no meu corpo quente. E o fato de você adorar as minhas bem quentes em você. Gosto das nossas bobeiras, de ficar “bouncing” e até mesmo de espernear.

Visualizo o caminho que percorreremos juntas. Fecho os olhos e vejo como serão os dias felizes, os dias de TPM, os dias de dores e de amores. Amo as imagens que se instalam na minha cabeça e confortam o meu coração.

Esse coração que fica pequeno quando chega o domingo à noite e você tem de ir embora. Fico aqui e relembro cada segundo que passamos juntas. Gosto do jeito que você ajuda a abaixar a minha ansiedade e do quanto tem a cabeça no lugar para tomar decisões e me auxiliar a tomar as minhas. Gosto quando você me pede opinião e a respeita, mesmo que não a siga.

Amo nossos quatro meses de namoro... os seis de primeiro beijo. Acho até que, pelo tanto que já nos conhecemos e nos amamos, eles parecem quatro anos.

E amo principalmente o fato de você me amar tanto e de poder falar e demonstrar de todas as formas o quanto eu te amo.

Case comigo logo?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Panic

Sabe quando a respiração parece que vai faltar? O ar vai embora e o corpo fica até meio em falso... Além disso, perco o rumo, perco a vontade, perco a sanidade. Assim é a crise de pânico. Por que ela aparece? São vários fatores insuportáveis. Às vezes, para do meu lado em um vagão de metrô lotado. Outras, em um ônibus cheio ou em um carro parado no trânsito.

O coração fica apertado. Dá vontade de correr pela rua. Fora isso tem ocasiões em que quero ficar deitada, quietinha, como se estivesse precisando de colo.

Mais do que baixar a guarda e a ansiedade – que parece que vai explodir minha cabeça pesada, o medo de ter a crise me leva à crise. Compreensível? Os médicos, os amigos que sofrem com isso dizem que sim.

É uma pressão, uma força com a qual não sei lidar sozinha. Tenho amigos “tarja-preta” que resolvem essa situação rapidamente. Bem, muitas vezes, graças, rapidamente. Nem sempre essa reação química é tão veloz quanto deveria.

Mais importante do que os comprimidos, são os amigos. Sempre tenho e quero ter todos (sim, os amigos, os comprimidos, meu amor...) por perto, ainda que eu desespere alguns deles. Não... isso não é legal. Não gosto de preocupar ninguém, mas aprendi a pedir ajuda, socorro e a enfrentar isso da melhor forma.

Fazia tempo que não escrevia no Bobbie Feelings. E não foi por falta de sentir, obviamente. Preguiça, postergação... e felicidade: o ingrediente mais importante dessa miscelânea toda.

Bjs,

Bobbie.