sábado, 23 de outubro de 2010

Vontade que não vai embora, ao contrário de você

Sei que você é tão confusa quanto eu. Mas sei também que sua ansiedade não é menor do que a minha. Somos muito parecidas, não? E, por isso mesmo, não acredito que ainda não tenha respondido nada.

Eu queria uma resposta, nem que fosse um fora bem dado ou cheio de desculpas ou realidades, sei lá...

Tento acreditar que você não tenha visto a mensagem. Vá saber... “Stalkeando” vi que você está longe. E isso não me agrada, porque sei que foi encontrar a moça por quem está encantada. Vi também que não acessa o facebook há alguns dias.

Claro! Se eu estivesse numa ótima companhia ou ao menos na companhia que eu quisesse também acessaria menos ao computador. Essa seria minha última preocupação.

O problema é que criei essa expectativa fudida sobre o nada. Não temos nada, não é? Só um carinho que eu platonicamente acredito ser real e que possa ser muito rentável e gracioso para nós duas.

É claro que eu não queria que fosse assim. Queria que você, além de responder rapidamente à minha mensagem, viesse para a minha casa ou ligasse para mim em seguida, como eu mesma faria se visse uma mensagem assim. Somos iguais, não é?

Mas tudo bem. A vida segue seu curso.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coisas da vida (ou da morte, vá saber)

Olha que coisa incrível: Ontem nas primeiras horas do dia (mais ou menos 2h30), eu tive vontade de tomar mingau de aveia com chocolate. E quente, coisa que, dificilmente faço. Quem convive comigo sabe que gosto das coisas geladas e na maioria das vezes beeeeeeeem geladas.

Talvez, quem estiver lendo isso, não entenderá nada. Entretanto posso explicar. Ontem foi dia 6 de outubro de 2010, para mim, muito importante desde 1995, quando completara quase um ano que eu conhecia uma grande amiga/irmã e comemorava, pela primeira vez, junto com ela, seu aniversário.

No entanto, a partir deste ano, a data tornou-se mais especial. Todo dia 6 lembro que minha mãe faleceu, desde aquele 6 de julho de 2007. Foi o fim de um sofrimento de anos e anos e claro que eu não fiquei feliz com sua morte. Sou egoísta também, não? Mas sempre falo que senti um alívio por ter acabado seu sofrimento.

E ontem, ao querer tomar mingau de aveia com chocolate quente, lembrei que ela tinha sido a última pessoa a fazer isso para mim, lá em 2005 ou 2004..., como mimo e carinho que sempre me dava.

Fiquei feliz por sentir que ela estava bem e que ainda cuidava de mim.

P.S.: Dia 5 de outubro de 1985, meu irmão Fernando, se matou aos 27 anos. Desde então, todo ano, próximo a essa data, minha mãe ficava doente. Acho que era um chamado dele, que estava arrependido do que havia feito, de alguma forma. A sensação que tive ontem é que ela também está cuidando dele agora.